sexta-feira, 10 de abril de 2015

Tipos de placa Mãe

O que é Placa mãe?

A placa mãe é a parte do computador responsável por conectar e interligar todos os componentes do computador, ou seja, processador com memória RAM, disco rígido, placa gráfica, entre outros. Além de permitir o tráfego de informação, a placa também alimenta alguns periféricos com a energia elétrica que recebe da fonte do gabinete.

AT

Advanced Technology se trata de um tipo de placa-mãe já antiga. Seu uso foi constante de 1983 até 1996. Um dos fatores que contribuíram para que o padrão AT deixasse de ser usado (e o ATX fosse criado), é o espaço interno reduzido, que com a instalação dos vários cabos do computador (flat cable, alimentação), dificultavam a circulação de ar, acarretando, em alguns casos danos permanentes à máquina devido ao super aquecimento. Isso exigia grande habilidade do técnico montador para aproveitar o espaço disponível da melhor maneira. Além disso, o conector de alimentação da fonte AT, que é ligado à placa-mãe, é composto por dois plugs semelhantes (cada um com seis pinos), que devem ser encaixados lado a lado, sendo que os fios de cor preta de cada um devem ficar localizados no meio. Caso esses conectores sejam invertidos e a fonte de alimentação seja ligada, a placa-mãe será fatalmente queimada. Com o padrão AT, é necessário desligar o computador pelo sistema operacional, aguardar um aviso de que o computador já pode ser desligado e clicar no botão "Power" presente na parte frontal do gabinete. Somente assim o equipamento é desligado. Isso se deve a uma limitação das fontes AT, que não foram projetadas para fazer uso do recurso de desligamento automático. Os modelos AT geralmente são encontrados com slotsISA, EISA,  nos primeiro modelos e, ISA e PCI nos mais novos AT (chamando de baby AT quando a placa-mãe apresenta um tamanho mais reduzido que os dos primeiros modelos AT). Somente um conector "soldado" na própria placa-mãe, que no caso, é o do teclado que segue o padrão DIN e o mouse utiliza a conexão serial. Posição dos slots de memória RAM e soquete de CPU sempre em uma mesma região na placa-mãe, mesmo quando placas de fabricantes diferentes. Nas placas AT são comuns os slots de memória SIMM ou SDRAM, podendo vir com mais de um dos padrões na mesma placa-mãe.Embora cada um destes tenha de ser utilizado individualmente.

ATX

O objetivo do ATX foi de solucionar os problemas do padrão AT. Entre as principais características do ATX, estão:

  • o maior espaço interno, proporcionando uma ventilação adequada,
  • conectores de teclado e mouse no formato mini-DIN PS/2 (conectores menores)
  • conectores serial e paralelo ligados diretamente na placa-mãe, sem a necessidade de cabos,
  • melhor posicionamento do processador, evitando que o mesmo impeça a instalação de placas de expansão por falta de espaço


Quanto à fonte de alimentação, encontramos melhoras significativas. A começar pelo conector de energia ligado à placa-mãe. Ao contrário do padrão AT, não é possível encaixar o plug de forma invertida. Cada orifício do conector possui um formato, que dificulta o encaixe errado. A posição dos slots de memória RAM e socket de CPU variam a posição conforme o fabricante. Nestas placas serão encontrados slots de memória SDRAM, Rambus, DDR, DDR2 ou DDR3, podendo vir com mais de um dos padrões na mesma placa-mãe. Geralmente os slots de expansão mais encontrados são os PCI, AGP, AMR/CNR e PCI-Express. As placas mais novas vêm com entrada na própria placa-mãe para padrões de disco rígido IDE, Serial ATA ou Serial ATA II. Gerenciamento de energia quando desligado o micro, suporta o uso do comando "shutdown", que permite o desligamento automático do micro sem o uso da chave de desligamento encontrada no gabinete. Se a placa mãe for alimentada por uma fonte com padrão ATX é possível ligar.

BABY  AT

Como o nome leva a deduzir,é uma versão de tamanho reduzido da placa-mãe padrão AT original. Essa redução foi possível com miniaturização de muitos componentes internos.

BTX

É um formato de motherboards criado pela Intel e lançado em 2003 para substituir o formato ATX. O objetivo do BTX foi aperfeiçoar o desempenho do sistema e melhorar a ventilação interna. Atualmente, o desenvolvimento desse padrão está parado.

ITX

É um padrão de placa-mãe criado em outubro de 2001 pela VIA Technologies.
Destinada a computadores altamente integrados e compactados, com a filosofia de oferecer não o computador mais rápido do mercado, mas sim o mais barato, já que na maioria das vezes as pessoas usam um computador para poder navegar na Internet e editar textos.
A intenção da placa ITX é ter tudo on-board, ou seja, vídeo, áudio, modem e rede integrados na placa-mãe.
Outra diferença dessa placa-mãe está em sua fonte de alimentação. Como possui menos periféricos, reduzindo assim o consumo de energia, sua fonte de alimentação pode ser fisicamente menor, possibilitando montar um computador mais compacto.

LPX




As placas padrão LPX possuem uma característica que as torna facilmente identificáveis: Possui uma placa "em pé" que se encaixa em uma conexão específica da placa principal. Nesta placa é encaixada as demais placas do computador. Formato de placas-mãe usado por alguns PCs "de marca" como por exemplo Compaq. Seu principal diferencial é não ter slots. Os slots estão localizados em uma placa a parte, também chamada "backplane", que é encaixada à placa-mãe através de um conector especial. Seu tamanho padrão é de 22 cm x 33 cm. Existe ainda um padrão menor, chamado Mini LPX, que mede 25,4 cm x 21,8 cm. Esse padrão foi criado para permitir PCs mais "finos", já que as placas de expansão em vez de ficarem perpendiculares à placa-mãe, como é o normal, ficam paralelas. Após o padrão de placas-mãe ATX ter sido lançado, uma versão do LPX baseada no ATX foi lançada, chamada NLX. Visualmente falando é fácil diferenciar uma placa-mãe LPX de uma NLX. No padrão LPX o conector para a placa de expansão (backplane) está localizado no centro da placa-mãe e este é um conector parecido com um slot (conector "fêmea"). Já no padrão NLX o conector para a placa de expansão está localizado em uma das laterais da placa, e é um contato de borda contendo 340 pinos, similar ao usado por placas de expansão (ou seja, é um conector "macho").

NLX




A placa-mãe NLX é muito recente e foi criada para microcomputadores que usam processadores Pentiun III e 4. Este design agrupa os melhores recursos do ATX e do LPX.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Itens de pesquisa


Filtro de Linha



Os filtros de linha,  são dispositivos equipados com um fusível, varistores, capacitores e indutores. O objetivo deste equipamento é evitar a passagem de altas correntes para os aparelhos nele conectados. Quando isso ocorre, o fusível “queima”, ou seja, corta a energia que alimenta o filtro.

Os varistores, em combinação com capacitores e indutores, controlam a entrada de longos picos de voltagem, além de garantir filtragem contra altas frequências, produzidas por equipamentos como liquidificadores, batedeiras, alguns ventiladores, entre outros.


Existem diversos tipos de filtros de linha no mercado. Alguns modelos, inclusive, tentam enganar o consumidor, por não conter tais componentes eletrônicos, servindo somente como um multiplicador de tomadas. Por este motivo, é importante observar atentamente as características do produto.

Procure por descrições como “Protetor contra surtos”, incluindo características de cuidados contra curto-circuito, sobrecargas e descargas elétricas. Além disso, o selo do INMETRO é indispensável. Os preços dos filtros de linha variam bastante, dependendo da quantidade de tomadas, características e qualidade do material. É possível encontrar modelos de boa qualidade por preços na faixa de R$ 25 a R$ 60.


Estabilizador



O estabilizador é o equipamento utilizado, normalmente, para ligar computadores desktops e seus periféricos, como impressoras, monitores, alguns modelos de caixas de som etc. A função deste dispositivo, como o próprio nome sugere, é estabilizar a tensão elétrica de entrada, de forma que a saída forneça sempre a mesma tensão.
Pelo fato dos PCs terem componentes eletrônicos muito sensíveis, o uso de um aparelho destes é indispensável. Ele protege os equipamentos eletrônicos contra surtos de energia, ou seja, é muito semelhante ao filtro de linha. A diferença é que, normalmente, possui um transformador, que converte a tensão de entrada no valor correto usado nos computadores. Dessa forma, se a voltagem da residência é 220 V, utiliza-se um estabilizador para passar a voltagem para 110 V.

A faixa de preço de um bom modelo de 300 VA é de R$ 50 a R$ 100. Caso seja necessário conectar equipamentos que precisem de mais corrente para funcionar ou mais aparelhos em um único estabilizador, aconselha-se a utilização de um com, pelo menos, 600 VA, que custa, em média, a partir de R$ 180.


Nobreak

Os nobreaks são estabilizadores com baterias internas. Quando ocorre queda na energia elétrica, o equipamento continua funcionando por um período de tempo. Dessa forma, o usuário pode salvar seu trabalho e desligar o computador de forma segura, sem colocar em risco os componentes eletrônicos internos dos dispositivos.

É importante salientar que existem dois tipos de nobreaks: online e offline. O modelo online faz o chaveamento para o uso da bateria no momento em que a energia é cortada. Já o offline demora uma fração de segundo para ativar a bateria. De modo geral, por ser mais caro, o primeiro é indicado principalmente para de quem tem um servidor ou um equipamento muito sensível. Entretanto, qualquer nobreak é maior e mais pesado do que simples estabilizadores.

Os mais simples custam, em média, a partir de R$ 170 reais. No entanto, aconselha-se examinar as características dos equipamentos que deseja conectar a ele para efetuar uma compra adequada. E lembre, este aparelho serve para que o usuário não perca dados importantes quando houver uma queda de energia. Não pense em comprá-lo para continuar trabalhando por horas sem energia elétrica.


Memória RAM



Para simplificar a lógica por trás da função da memória RAM, é possível fazer uma analogia com uma mesa de estudos, onde se reúne todo o material necessário para realizar os deveres de casa: como canetas, lápis, caderno e livros. Os materiais seriam os arquivos e a memória RAM, a mesa, onde tudo se reúne e o trabalho é feito.

Sendo assim, a memória RAM pode ser entendida como um espaço temporário de trabalho, pois, após a tarefa ser realizada, os arquivos (material de estudos) são retirados da memória (mesa) e mantidos no HD (armário).

Como funciona

Assim como a mesa, quanto maior a memória RAM, maior sua capacidade de trabalho. Mas a capacidade da mesa é medida em área. Quanto maior a área da mesa, mais livros cabem e mais rapidamente se faz o trabalho. Já a capacidade da memória RAM, mede-se pelo fluxo de bits suportados nas operações.

Ou seja, para se acessar uma grande quantidade de memória no HD de uma só vez, como muitos programas atuais exigem, é necessário uma grande quantidade de memória RAM. São estes, portanto, os megabytes ou gigabites que aparecem nas configurações.

A memória RAM é um chip semelhante a um micro-processador, composto por milhões de transistores e capacitores. O capacitor é uma peça capaz de armazenar elétrons. Quando ele está carregado, o sistema faz uma leitura com base no famoso código binário de “zeros e uns”. Cada leitura dessa em zero ou um significa um bit de informação. Essa leitura é feita de forma muito rápida, são muitas em poucos milésimos de segundos. É assim que a memória RAM processa todas as ações executadas pelo usuário.


Memória Cache


A memória cache é uma pequena quantidade de memória localizada perto do processador. Surgiu quando a memória RAM não estava mais acompanhando o desenvolvimento do processador.

A memória RAM é lenta, e faz o processador “esperar” os dados serem liberados. Para entender melhor esta situação, deve-se entender como o computador trabalha internamente. Quando o usuário clica para abrir um arquivo, o processador envia uma “requisição” para a memória RAM.
A memória RAM procura o dado que o usuário quer acessar no HD. Quando o arquivo é encontrado, é copiado para a memória RAM e enviado para o processador. O processador exibe o arquivo no monitor, mandando as informações para a placa de vídeo.

Quando o processador envia a informação para a memória RAM, e também quando a memória RAM manda esta informação novamente para o processador, há uma demora, devida a velocidade limitada da memória RAM.
A memória cache entra ai. Esta memória, embora seja bem menor em capacidade de armazenamento, é super rápida.

Ela guarda alguns dados mais importantes, e usados mais frequentemente, ou por determinados programas, quando são executados. Sem esta memória, o desempenho dos computadores atuais cairia em mais de 95%, devido a limitação de velocidade da memória RAM. Estes dados importantes, e se fosse necessária a memória RAM para passar estes dados repetidas vezes, o processador iria ficar muito tempo esperando os dados chegarem, e não usaria sua capacidade total.

Existem 3 tipos de Cache, conhecidos como L1 (primário) e L2 (secundário) e o L3, que atua como secundária também. Os três são embutidos no processador (antigamente somente o L1 era), já que a distancia física poderia interferir na transferência de dados. A cada novo processador, é desenvolvido um novo tipo de memória Cache para acompanhar a velocidade do processador.

Atualmente é inviável, mas futuramente a memória cache pode se transformar na memória principal do PC, isto ajudaria muito no desempenho das máquinas. Pouco tempo atrás, a memória Cache do processador era em média 256k, atualmente está em 12 MB, e logo teremos memórias cache maiores ainda, e o preço dos processadores vai subindo cada vez mais. O preço inicial do Core2Duo (8 MB de Cache), foi em media R$ 1000,00; já o Core i7, com 12 MB de Cache custou aproximadamente R$ 3000,00 no lançamento.

Memória ROM


ROMs são memórias que podem ser reescritas, mas não são criadas para isso.

Isso explica o risco inerente ao hábito de flashear qualquer dispositivo. Em geral, os processos utilizados para isso não são exatamente práticos e podem gerar riscos irreparáveis ao aparelho. Isso acontece porque as ROM – e aí considere simplesmente todos os tipos que você puder imaginar – são criadas para serem lidas e acessadas. Mas não para serem sobrescritas.

O risco de um dano em um aparelho no momento de substituir uma ROM por uma versão mais atual é a falta de energia, por exemplo. Um firmware com defeito pode gerar conflito ao ser flasheado e tornar inoperante o hardware em que está vinculado.

Falta de energia e firmwares de má qualidade são os grandes culpados pelos danos a ROM, que, em alguns casos, podem ser irreversíveis, causando a perda total do equipamento. É o famoso “bricar”.

Um bom exemplo de memória ROM é a BIOS do seu computador.

A BIOS é um chip que carrega as configurações mais básicas do sistema antes de inicializar o sistema operacional propriamente dito. Ela verifica se a data e hora estão certas, se a ventoinha do processador está operando, se os diversos periféricos e controladores estão recebendo tensão, bem como se as memórias RAM estão prontas para trabalhar para, enfim, "chamar" o HD que acordará o sistema operacional.

Firewall


O firewall é o caminho que toda informação de uma rede local precisa passar e ser fiscalizada antes de entrar ou sair. Toda a facilidade trazida pelo aumento do acesso à Internet também serviu para tornar os computadores menos seguros, transformando o uso de um firewall em uma regra básica de defesa para estabelecer passagens seguras entre redes internas.

Um firewall pode ajudar a impedir que hackers ou softwares mal-intencionados obtenham acesso ao seu computador através de uma rede ou da Internet podendo também ajudar a impedir o computador de enviar software mal-intencionado para outros computadores.

Um firewall cria uma barreira entre a Internet e o computador, assim como uma parede de tijolos (já que em português firewall significa parede de fogo).

Lembrando que um firewall não é a mesma coisa que um antivírus. Para ajudar a proteger o seu computador, você precisará tanto de um firewall quanto de um antivírus e um antimalware. Este dispositivo de segurança existe na forma de software e de hardware, a combinação de ambos é chamada tecnicamente de "appliance".

O Firewall é esse 'posto de controle' das redes internas que, de forma ativa, inspeciona e controla o fluxo do tráfego de dados entre as redes. No caso de um Firewall com Proxy, o tráfego nunca transita livremente entre as redes. Ao invés disso o Proxy 'ré empacota' (ou mascara) as requisições e as respostas.
Ao forçar a verificação de toda informação que entra ou sai do computador para a rede, o firewall fecha o cerco a qualquer tentativa de invasão. Ele basicamente tranca todas as portas de acesso, que são os canais por onde os serviços conversam entre si, ao PC e a partir daí somente computadores e portas autorizadas podem ter comunicação. Esses movimentos serão registrados para serem analisados posteriormente.

O melhor modo de manter a rede e o computador protegido é configurar o firewall para que ele bloqueie o máximo de portas possíveis e deixar apenas o que estiver realmente sendo usado. Para conseguir essa meta, a pessoa que o administra deve conhecer bem os conceitos de Internet, a própria rede física e a ferramenta utilizada, além de sustentar um constante monitoramento dos registros feitos pelo firewall.

Processador


O processador, também chamado de CPU (central processing unit), é o componente de hardware responsável por processar dados e transformar em informação. Ele também transmite estas informações para a placa mãe, que por sua vez as transmite para onde é necessário (como o monitor, impressora, outros dispositivos). A placa mãe serve de ponte entre o processador e os outros componentes de hardware da máquina. Outras funções do processador são fazer cálculos e tomar decisões lógicas.

Nota-se a diferença entre os processadores. O CPU 8086 tem freqüência de 8 MHz, enquanto que o i7 tem uma freqüência de 3,2 GHz (3200 MHz), lembrando que o i7 tem 8 núcleos, cada um com estas especificações.
Processadores bons são indispensáveis para as mais simples aplicações no dia a dia. Tarefas como abrir um arquivo, até rodar os games mais atuais, o processador é quem faz tudo isso acontecer.

A Tecnologia dos processadores está evoluindo cada vez mais. Atualmente temos processadores domésticos com 8 núcleos, e cada vez aumenta mais a capacidade de processamento dos novos produtos lançados no mercado.